CO57 — O Sonho
Olá tudo bem com vocês? E para o episódio de hoje eu trago a carta 6 de água do Tarot Zen, de Osho — O Sonho
Esta carta nos trás uma reflexão sobre o sonho no contexto do amor e relacionamento. A imagem da carta dá indícios do que a artista, com o seu trabalho, irá nos apresentar com o texto do Osho.
Basicamente na imagem da carta, podemos ver uma linda moça, sentada e olhando ao longe. Ela tem em sua mente a imagem de um casal abraçado de forma apaixonada. Tudo passa em sua mente como estivesse sonhando acordada.
Normalmente nos episódios eu sempre apresento a reflexão de um texto do Osho sobre a carta e depois complemento com o seu simbolismo.
E hoje irei fazer diferente, vou inverter a ordem e apresentar o simbolismo da carta, dando um interligação com o texto de Osho — Sozinhos nós chegamos a este mundo, e sozinhos partiremos, que está inserido em seu livro “Take it Easy”.
Optei por trazer o texto completo que a artista utilizou no seu trabalho e não versão curta que consta no livro que acompanha do tarot.
E o link para imagem da carta está disponível na descrição desse episódio, acesse para acompanhar.
SIMBOLISMO DA CARTA O SONHO DO TAROT ZEN, DE OSHO — 6 DE NUVENS
Em alguma tardezinha encantada, você irá encontrar a sua alma gêmea, a pessoa perfeita que corresponderá a todas as suas necessidades, e será a concretização de todos os seus sonhos.
Certo? Errado! Essa fantasia que os cantores e os poetas gostam tanto de perpetuar tem suas raízes em memórias do útero, onde estávamos tão seguros e “unificados” com nossas mães; não é de admirar que sejamos obcecados por retornar a essa condição durante toda a nossa vida. Mas, falando numa linguagem crua, é um sonho infantil. E é surpreendente que nos apeguemos a ele com tanta teimosia, diante da realidade.
Ninguém que seja o seu atual companheiro ou alguém com quem você sonha no futuro, tem a obrigação de trazer-lhe à felicidade numa bandeja — nem poderia, ainda que quisesse. O amor verdadeiro não advém de tentativas de satisfazer nossas necessidades por meio da dependência com relação à outra pessoa, mas por meio do desenvolvimento da nossa riqueza interior, e do nosso amadurecimento. Com isso, passamos a ter tanto amor para dar, que amantes serão espontaneamente atraídos por nós.
Sozinhos nós chegamos a este mundo, e sozinhos partiremos
Uma coisa tem sido dita repetidas vezes no decorrer dos tempos. Todas as pessoas religiosas têm afirmado que: “Sozinhos nós chegamos a este mundo, e sozinhos partiremos”. Toda ideia que envolve estar junto é ilusória. A própria ideia de companheirismo aparece porque estamos sós, e o isolamento fere. Queremos neutralizar nosso isolamento com relacionamentos…
Por isso é que nos deixamos envolver tanto com o amor. Tente entender a questão.
Normalmente você pensa que se apaixonou por uma mulher, ou por um homem, porque ela é bela, ou ele é belo. Essa não é a verdade. A verdade é exatamente o contrário: Você “caiu no amor” porque não consegue ficar sozinho. Você estava mesmo pronto para “cair”. De uma maneira ou de outra você iria fugir de si mesmo.
E existem pessoas que não se apaixonam por mulheres ou homens — então se apaixonam pelo dinheiro. Elas passam a acumular dinheiro, ou embarcam na aventura do poder — elas se tornam políticos. Isso também é fugir do próprio isolamento.
Se você observar com profundidade a si mesmo, ficará surpreso: todas as suas atividades podem ser reduzidas a uma única origem. Essa origem é o medo que você tem de estar só.
Tudo o mais são apenas desculpas. O motivo verdadeiro é que você se sente muito só.
Parece que não há para onde ir, ninguém com quem se relacionar, ninguém com quem se afogar. Este é o espinho na alma que continua doendo.
Quando você está sozinho na sala e está escuro, não tem medo de fantasmas, eles são apenas projeções. Você realmente tem medo da sua solidão — esse é o fantasma. De repente, você tem que se encarar, de repente, precisa ver seu vazio e solidão absolutos e não tem como se relacionar.
Você tem gritado e gritado e ninguém ouve. Você está tateando no escuro e nunca encontra uma mão para segurá-lo. Você esteve nesta fria solidão — ninguém te abraça, ninguém está aí para te abraçar. Ninguém está ai para te aquecer.
Este é o medo, a angústia. Se o amor não for possível, a pessoa estará sozinha. Portanto, o amor tem que ser possível, ele deve ser criado — mesmo que seja pseudo, ele deve ser criado. É preciso continuar amando, porque, caso contrário, será impossível viver.
E nisso reside uma grande falha!
Se você ainda não ouviu o episódio 18 — Relacionar-se, recomendo ouvir. Se você já ouviu, recomendo ouvir novamente
O Podcast Café com Osho é apresentado e produzido por Alexandre Abreu
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Te convido a acompanhar os episódios e desejo que cada áudio possa trazer, reflexão, auto conhecimento e sabedoria, promovendo transformação sempre!
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Créditos
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The Principle Of Inner Necessity by Savfk |
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